Brasiliopuntia brasiliensis

Cacto pé de mamão (Nome popular).

Cacto pé de mamão. Nome científico: Brasiliopuntia brasiliensis. Nome em Inglês: Brazilian prickly pear.

Classificação – Reino: Plantae, Divisão: Magnoliophyta, Classe: Magnoliopsida, Subclasse: Caryophyllidae, Ordem: Caryophyllales, Família: Cactaceae, Subfamília: Opuntioideae, Tribo: Opuntiae.

Trata-se de uma espécie de cacto que possui cladódios (palmas) delgados e ligeiramente encolhidos em um tronco cilíndrico central. As folhas são verdes brilhantes e bem reduzidas, cilíndricas. Trata-se de uma espécie muito decorativa e de fácil cultivo. Embora possa alcançar porte de árvore, se realizada a poda regular, poderá ser cultivada em vasos.

Também conhecido por: Xiquexique-do-sertão, urumbeba, rumbeba, palmatória-grande, palmatória-do-diabo, palmatória, palmadora, mumbeca, mumbebo, jurubeba, gerumbeba, facho-de-renda, cumbeba, arumbeva, ambeba.

Propagação: Através dos cladódios (estaquia das palmas) ou por sementes.

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical.

Luminosidade: Sol pleno, meia sombra.

Irrigação: Quando o solo estiver seco.

Trata-se de uma planta rústica de rápido crescimento indicada para cultivo em jardins em grupos ou de forma isolada. O período de frutificação ocorre somente em plantas adultas, geralmente nos meses de fevereiro, março e abril.

Distribuição geográfica: Nativo do Brasil, Argentina (Chaco, Corrientes, Formosa, Misiones, Salta, Santa Fé), Paraguai e Bolívia (Beni e Pando). Foi introduzido na Flórida.

OPUNTIA – Cactos

Opuntia é um gênero botânico da família cactaceae, vulgarmente conhecido como opúncia. Todas as suas espécies são originárias do Continente Americano, onde são encontradas desde a Patagônia até os Estados Unidos da América.

Reino: Plantae.

Divisão: Magnoliophyta.

Classe: Magnoliopsida.

Ordem: Caryophyllales.

Família: Cactaceae.

Cultivo:

Deve ser cultivada sob sol pleno, em diversos tipos de solos, desde que bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados de forma esparsa. trata-se de uma planta extremamente resistente à estiagem, não tolera encharcamento, apodrecendo rapidamente a partir das raízes. Não aprecia a salinidade no solo, assim como altos teores de argila.

Multiplicação:

Multiplica-se facilmente por estaquia dos artículos (cladódios e/ou palmas) e por sementes.

Trata-se de plantas carnosas que apresentam características únicas de adaptação a ambientes desérticos. Os ramos são modificados e chamados de artículos ou cladódios. Estes artículos tem como função principal a fotossíntese, já que a planta raramente apresenta folhas, que são miúdas e ainda caem precocemente. Os artículos são achatados, obovados, glabros, e dependendo da espécie, adquirem tamanhos variados. Algumas espécies de cactos, com o crescimento da planta modificam-se em função estrutural, formando o caule. Apresentam cor verde escura acinzentada, e são recobertos por uma camada de cera. A maioria das variedades apresentam espinhos pontiagudos. As flores são vistosas, e podem ser brancas, amarelas, laranjas ou vermelhas. Os frutos são tipo bagas, com formatos variados, geralmente ovóides, na cor amarela, laranja, vermelha, violácea ou marrom, dependendo da cultivar. Eles apresentam casca fina e tufos de espinhos finos na extremidade superior. A polpa é suave, translúcida, gelatinosa, aromática e possui numerosas sementes negras, pequenas e lenticulares.

Gengibre amargo – Zingiber zerumbet

Gengibre amargo. Nome científico: Zingiber zerumbet, Nome em Inglês: Asian ginger, Bitter ginger. Reino: Plantae, Ordem: Zingiberales, Família: Zingiberaceae. Conhecido também por: Gengibre-xampu, gengibre-pinha. Trata-se de uma espécie de planta rizomatosa da família do gengibre, com caules folhosos que crescem até cerca de 1,2 m (3,9 pés) de altura.

Propagação:

– A planta multiplica-se por divisão de rizomas.

– Arrancar a planta matriz. Cortar todas as partes aéreas da planta, pois estas podem murchar devido a sua consistência aquosa. Em seguida, separar os rizomas.

– Os rizomas para o plantio devem ser cortados em média com 3 a 5 cm de comprimento, desde que contenham de uma a duas gemas cada, para brotação. Antes de plantar em seus locais definitivos, colocar os rizomas cortados em local ventilado e sombreado, por um a dois dias, para cicatrização das regiões cortadas. Em seguida poderão ser plantados, a uma profundidade média de 5 cm.

– O gengibre por ser uma planta de clima tropical, deverá ser plantado entre a primavera e o verão. A colheita se dará de 10 a 12 meses após o plantio.

– Trata-se de uma planta exigente em nutrientes e prefere pH em torno de 5,5. Desenvolve-se bem em terrenos arenosos, leves, bem drenados e férteis.

Distribuição geográfica: Originária da Ásia, mas pode ser encontrada em muitos Países. Amplamente cultivada em diversas regiões tropicais e subtropicais do Planeta, (inclusive no Brasil).

JAMBOLÃO OU JAMELÃO

Nome científico: (Syzygium cumini – Eugenia jambolana Lam. ou Syzygium jambolanum DC.)

Nomes Populares: Conhecido também por: Jamborão, Baguaçu, Jalão, João-bolão, Topin, Manjelão, Azeitona-preta, Ameixa roxa, Baga-de-freira, Oliveira, Azeitona-roxa, Brinco-de-viúva e Guapê.

Origem: Nativa da Índia.

Classificação científica:

Reino:         Plantae

Divisão:      Magnoliophyta

Classe:        Magnoliopsida

Ordem:       Myrtales

Família:      Myrtaceae

Género:      Syzygium

Espécie:      S. cumini

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore de ciclo vida perene, que pode superar 10 metros de altura.

– Os frutos são pequenos, ovoides, na cor arroxeado-escuro, variando entre o roxo e o negro.

– As sementes medem em média: 2,5 cm e cada fruto apresenta uma única semente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas quentes e úmidos, no entanto, resiste a temperaturas baixas, de até -2ºC

– A melhor estação para plantar jamelão é na primavera.

– Em locais com geadas, o plantio deverá ser feito após a última geada.

Solo:

– O solo deverá ser profundo, bem drenado, fértil, de pH neutro, úmido e areno-argiloso.

– Por tratar-se de uma árvore de médio/grande porte, com copa e sistema radicular vigoroso, o local do plantio definitivo deverá ter condições suficientes para fornecer à planta, desenvolvimento satisfatório.  

Propagação:

– A propagação é feita através de sementes.

Procedimentos:

– Remover completamente a parte carnosa remanescente do fruto.

– Deixar as sementes exposta ao sol, por um período médio de 24 horas.

– Plantar uma única semente por recipiente (balainho), a uma profundidade média de 2 cm.

Recipiente (balainho):

– Poderá ser utilizado sacos de polietileno tamanho médio ou, qualquer outro recipiente disponível.

– Encher os recipientes com substrato de boa qualidade.

– Enterrar a semente, umedecer o substrato, e colocar o recipiente em local semi-sombreado.

– Manter o solo do recipiente apenas úmido, sem provocar encharcamento.

– Com 30 dias (em média), as sementes já estarão germinadas.

Transplante da muda para o local definitivo:

– A muda com 30 cm de altura já poderá ser plantada em local definitivo.

– Trata-se de uma planta adaptada a climas quentes e poderá ser transplantada a pleno sol. (Mas, antes, deverá ser feito o processo de aclimatação gradativa da muda ao sol).

– Trata-se de uma planta rústica sem grandes cuidados com tratos culturais. Caso o solo seja muito pobre em nutriente, poderá ser feito covas de 50 x 50 x 50, adicionar: 500 gramas de Calcáreo, 20 litros de esterco orgânico bem curtido. Misturar esses ingredientes com o solo removido, voltar esse conteúdo para dentro da cova, umedecer e deixar curtir, em média, por dois meses, para homogeneização total do composto.

Regas:  

– Regar o solo da muda em época de grandes estiagens, em seu primeiro ano de vida.

Tratos culturais:

– Trata-se de uma planta resistente sem grandes cuidados.

– Remover as plantas invasoras com capinas periódicas.

– Podas de formação da planta

Frutificação:

– A frutificação geralmente ocorrerá a partir dos 3 anos de vida da muda em seu local definitivo.

Como fazer mudas de Aguapé

Como fazer mudas de Aguapé

Nome Científico: Eichhornia crassipes.

Nomes populares: Lírio d’água, Camalote, Mururé, Baronesa, Jacinto d’água,

Família: Pontederiaceae.

Origem: América do Sul tropical.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta aquática perene, flutuante.

– A planta apresenta-se com folhas grandes e arredondadas. Na base da folha existe uma bolsa reservatório de ar, que permite a planta flutuar, mesmo nas situações mais adversas.

– O sistema radicular do aguapé é um emaranhado de raízes delgadas, que funcionam como filtro, por vários mecanismos: físicos, químicos e biológicos, muito utilizada como agente de despoluição de rios e lagoas e, outras águas poluídas.

– Outra função do sistema radicular do aguapé é proteger peixes na fase de alevinos, insetos e outros organismos aquáticos indefesos.

– Apresenta floração quase o ano todo.

Clima:

– O aguapé é considerada uma planta pioneira.

– Planta adaptada ao clima quente: Equatorial, Tropical e, deverá ser cultivada à sol pleno.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por sementes, e/ou vegetativa (por divisão de rizomas).

Nota:

– Rizomas são caules horizontais submersos e/ou subterrâneos, ricos em substâncias de reserva, difere-se da raiz pela presença de nós, escamas e gemas.

Observação:

– Por propagação via sementes, geralmente liberada na água, poderá sobreviver 15 anos submersa.

Polinização das flores:

– A polinização das flores geralmente é feita por insetos: borboletas, besouros, etc.

 Nota:

Quando o aguapé é cultivado de forma correta do ponto de vista técnico-científico, ele pode ser um agente de despoluição. Quando, no entanto, a planta cresce de forma descontrolada e sem manejo adequado, pode se transformar num problema ambiental.

Nota:

– O Aguapé também é muito utilizado na piscicultura para manter a temperatura da água, proteger os peixes de predadores e do excesso de radiação solar, além de ser uma planta de despoluição, cuja principal característica é absorver e acumular poluentes, “filtrando” a água.

-Em seu local de origem, ou seja, nos rios da Amazônia e/ou Pantanal, a planta é predada por peixes (ex: Peixe-boi) e, outros mamíferos aquáticos herbívoros, ou, mesmo o gado em estação do inverno, onde há generalizada falta de alimentos.

 

Como propagar Pimentas, de modo geral

Como propagar Pimentas, de modo geral

Características gerais:

– Trata-se de plantas aromática e, dependendo da espécie, apresenta ardor em maior ou menor grau.

– Geralmente, é saboreada crua como aperitivo, ou, cozida junto com outros alimentos, especialmente carnes.

Clima:

– Geralmente, são plantas adaptadas a climas quentes: Equatorial e tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A grande maioria das variedades de pimenteiras vegeta satisfatoriamente na faixa de temperaturas entre 16°C a 35°C.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes poderão ser adquiridas em lojas especializadas e/ou coletadas diretamente da pimenteira.

– Sementes coletadas de uma planta qualquer, cujos frutos poderão ser resultados de polinização cruzada feita por insetos, com isso, não garantirão as mesmas características genéticas da planta matriz, podendo, inclusive, apresentar o ardor das pimentas comuns.

– As sementes poderão ser plantadas em sementeiras, copos, saquinhos de plástico, balainhos feito com jornal ou, bandejas de isopor com 128 células, ideal para a produção das mudas.

– As sementes deverão ficar enterradas, aproximadamente, 0,5 cm de profundidade no solo.

– Regar uma vez ao dia, geralmente no final da tarde, sem provocar alagamento.

– As sementes, geralmente, germinam entre 1 ou 2 semanas, mas, há alguns cultivares cujas sementes, poderão apresentar dormência vegetativa, demorando um longo tempo para germinar.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com esterco orgânico, bem curtido.

– As pimenteiras, geralmente, toleram um pH entre 5 e 8. Mas, o ideal é um pH oscilando entre 6 e 7,5.

Preparo do solo dos canteiros:

– Revolver o solo dos canteiros a uma profundidade média de 15 cm.

– Incorporar ao solo 300 g de superfosfato simples, para cada 10 m² de canteiro.

– Incorporar também ao solo do canteiro, 10 litros/m² de esterco animal, bem curtido.

– Os materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo.

– Esse procedimento deverá ser realizado de 1 a 2 semanas antes da semeadura, ou, do repique das mudas anteriormente preparadas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ir a campo quando atingirem, em média, 10 cm de altura.

– Transplantar as mudas para os locais definitivos, já aclimatadas à luz do sol, preferencialmente em dias nublados, chuvosos ou, a tarde quando o sol estará com sua luminosidade mais branda.

– Após transplante os canteiros com as mudas, deverão ser irrigados com cuidado e moderação.

– Continuar com as regas todos os dias, à tardinha, até o início do desenvolvimento das mudas.

– Manter o solo dos canteiros sempre com média umidade.

Espaçamento:

– Recomenda-se um espaçamento que dependerá do tamanho do cultivar.

– Geralmente, o espaço adequado varia entre 20 a 60 cm entre as plantas e, 60 a 100 cm entre linhas.

Nota: Mantendo-se o devido cuidado entre pimenta ardida e crianças, toda variedade de pimenteira, poderá ser cultivada em vasos, como planta de uso decorativo, nas residências.

Produção:

– A colheita das pimentas inicia-se geralmente de 80 a 150 dias após a semeadura.

– O auge da produção ocorrerá no verão.

– O excedente de produção poderá ser conservado numa solução de água e sal, dentro de garrafas plásticas.

Tratos culturais:

– Retirar erva invasora, que porventura, estiver concorrendo por recursos e nutrientes.

– Caso haja infestações por ácaros/cochinilhas poderá ser combatido com solução a base de Enxofre, diretamente nos locais infestados.

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Como fazer mudas de Sete-léguas – Podranea ricasoliana

Como fazer mudas de Sete-léguas – Podranea ricasoliana

Nome Científico: Podranea ricasoliana

Nomes Populares: Sete-léguas,

Família: Bignoniaceae

Origem: Oceania, Austrália,  Arquipélago Malaio

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira de ciclo de vida perene, de caule lenhoso flexível, cujos ramos podem atingir mais de 12 metros de comprimento.

– Trata-se de uma planta rústica de crescimento rápido e vigoroso e deverá ser tutorada na sua fase inicial, para formação de caramanchão, pois os ramos principais, com o passar do tempo, emitem densa ramificação, própria para formação de sombras.

– Flores: A planta apresenta flores de coloração rósea estriadas de tons vermelhos, em formas de inflorescências, (cachos).

– A floração ocorre durante ano inteiro, mas, o pico da produtividade floral, acontece na primavera e no verão.

– Sementes: As sementes ocorrem em frutos tipo cápsula de formato alongado.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

Solo:

– Para que a planta atinja toda sua plenitude, aconselha-se cultiva-la em solo fértil, rico em matéria orgânica.

Propagação:

– Geralmente a planta é multiplicada por estaquia de seus ramos, mas também poderá ser propagada por sementes e mergulhia.

Propagação por estacas: As estacas deverão ser cortadas de ramos lenhosos, no final do inverno e, enterradas até a metade, em caixa de vegetação com areia úmida, em local sombreado.

Propagação por mergulhia: Os ramos flexíveis da planta ao encostarem no solo enraízam e emitem brotos e ramificações.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo umedecido.

Tratos culturais:

– Podas de inverno para estimulação das floradas de primavera.

 

Como fazer mudas de Jambo amarelo

Como fazer mudas de Jambo amarelo

Nome científico: Syzygium jambos

Nome popular: Jambo amarelo, Jambo comum.

Família: Myrtaceae

Origem: Ásia Tropical (Índia e Malásia)

Características Gerais:

– Trata-se de uma árvore frutífera totalmente rústica, de ciclo de vida perene, que poderá ultrapassar mais de 10 metros de altura.

– As flores de coloração branca, geralmente com pico de produção, na primavera.

– Os frutos carnosos, de cor amarelada, são levemente perfumados e saborosos.

– As sementes ocorrem dentro do fruto, (de uma a quatro sementes por fruto).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima quente e úmido: Equatorial, Tropical, Subtropical e deverá ser cultivada a céu aberto e sol pleno.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, mas, deverá ser cultivada em solo fértil, profundo e drenável.

Propagação:

– A multiplicação da planta é feito por sementes.

Procedimentos:

– Retirar a semente do fruto.

– Secar à sombra sobre jornal, geralmente, por um dia.

– Remover as membranas que envolve a semente.

– Semear as sementes em caixas de germinação e/ou canteiros somente com substrato de areia.

– Enterrar as sementes no substrato de areia, em média com 1,5 cm de profundidade.

– Nesta fase inicial, não deverá ser aplicado qualquer tipo de adubação.

– Manter o substrato de areia sempre com boa umidade, sem exageros.

– Geralmente em 30 dias as sementes já estarão germinadas.

– Quando a plantinha estiver com 5 a 6 folhas, poderá ser repicada para balainhos individuais, feitos com sacos plásticos, com capacidade para 1,5 litros de substrato.

Nota:

– As mudas deverão ser removidas com cuidado para não danificar o seu sistema radicular.

– Nesta fase o substrato dos balainhos deverá ser terra de boa qualidade enriquecido com esterco orgânico bem curtido.

– Após o transplante das mudas, os balainhos deverão ser levados para viveiros de vegetação, com sombrite 50%.

– As regas deverão ser feitas periódicas, apenas para manter o substrato com boa umidade.

– Quando as mudas atingirem mais de 0,5 metros de altura, já poderão ser levadas a campo.

Nota:

– Antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos, aconselha-se fazer a aclimatação gradativa ao sol, por uma semana.

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Como fazer mudas de Cambará – Lantana camara

Como fazer mudas de Cambará – Lantana camara

Nome científico: Lantana camara.

Nome popular: Cambará, Bandeira-espanhola, Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Verbena-arbustiva.

Família: Verbenaceae.

Origem: América Central, (Antilhas), América do Sul, (Brasil).

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva de ramos flexíveis, ornamental totalmente rústica, de ciclo de vida perene, cuja ramagem poderá ultrapassar 1,00 metro de altura.

– A planta apresenta folhas pilosas, aromáticas.

– As flores nas cores e tons de amarelo, róseo, vermelho, branco e alaranjado, são pequenas e ocorrem em forma de densas inflorescências.

– As floradas acontecem praticamente o ano todo, com pico de produção na primavera/verão.

– Os frutos são pequenos, carnosos contendo apenas uma semente, (drupa).

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou, por estaquias das ponteiras dos ramos.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– A planta tolera frios moderados.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, que em condições ideais, poderá sobreviver em vários tipos de solos, mas, para que ela atinja toda a sua exuberância, deverá ser cultivada em solo fértil, drenável, enriquecido com uma boa dosagem de material orgânico bem curtido.

Regas:

– A planta deverá ser irrigada a intervalos regulares, a fim de manter o solo úmido.

– Nas estiagens prolongadas deverá aumentar a frequência das regas, mas, somente para manter o solo ligeiramente umedecido.

Adubação química:

– Não será necessário, mas, se desejar fazê-lo, aconselha-se o uso da fórmula NPK 4:14:8, no início da estação chuvosa. (Sempre obedecendo as instruções de uso, descrito no rótulo da embalagem, pelo fabricante.)

Nota:

Cuidado! … Trata-se de uma planta tóxica

– Sua utilização terapêutica, deverá ser acompanhada por especialista.

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Como fazer mudas de Tarumã – Vitex montevidensis

Como fazer mudas de Tarumã – Vitex montevidensis

Nome cientifico: Vitex montevidensis.

Nome popular: Tarumã, Azeitona do mato, Copiúba, Grataúba, etc.

Família: Verbenaceae.

Origem: América do Sul, (Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina).

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore frutífera rústica, de médio a grande porte.

– No meio da mata pode atingir mais de 10 metros de altura. Mas, quando plantada isolada, poderá ultrapassar os 15 metros.

– No Brasil o Tarumã ocorre de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, especialmente em florestas estacionais e nas florestas com araucárias, predominantemente nas matas ciliares, e orlas de rios.

– O tarumã apresenta sua copa em forma de uma grande taça com as bordas arredondadas.

Florescimento:

As flores são melíferas na coloração branca-rosada, e/ou branco-pálido. – Geralmente, o período de floração ocorre de meados de novembro até meados de fevereiro.

– As flores são hermafroditas, e nascem em inflorescências.

Frutificação:

– Os frutos, de sabor adocicado são comestíveis e, apresentam-se em forma de bagas arredondadas, na coloração marrom-escuro, tendendo a negro quando maduros,

– Os frutos também alimenta a fauna silvestre, são largamente apreciados por macacos, quatis, bem como a avifauna em geral, principalmente pelos psitacídeos.

– Os ribeirinhos utilizam o fruto em suas pescarias como iscas. Dizem que atraem pacus, piraputangas, etc. Ou seja: peixes cuja alimentação é parcialmente frutívora.

– Os frutos maduros ocorrem de janeiro a abril.

Sementes:

– Cada fruto contém uma única semente em seu interior.

– As sementes são cilíndricas e com casca dura. (Conservam o poder germinativo por mais de 1 ano).

Propagação:

– A multiplicação da planta na natureza é feita através de sementes, mas, poderá ser feita também por estaquia.

Propagação por sementes:

– A propagação natural da planta é feita pelos animais que se alimentam de seus frutos.

– A coleta das sementes deverá ser feita diretamente na árvore, quando iniciarem a queda espontânea dos frutos e/ou recolhidos no chão embaixo da planta.

– Os frutos deverão ser despolpados manualmente, utilizando uma peneira sob água corrente.

– As sementes deverão passar por um processo de secagem, por um ou dois dias, em local ventilado e sombreado.

– Logo em seguida, as sementes poderão ser plantadas em canteiros para posterior repique em sacos plásticos, quando a plântula atingir, por volta de, 10 cm de altura.

– A semeadura também poderá ser feita diretamente nos sacos plásticos, tubetes, etc. utilizando duas sementes por recipiente. Tais recipientes deverão ficar dispostos em ambiente semi-sombreado.

– O substrato dos sacos plásticos deverá ser uma mistura totalmente homogeneizada de terra fértil com esterco orgânico bem curtido e/ou uma mistura de 40 % de terra de barranco, 40% de esterco orgânico bem curtido, 20 % de areia de rio.

– A regas deverão ser efetuadas para manter o substrato levemente umedecido.

– A emergência das sementes irá depender das condições climáticas, mas, geralmente ocorrerá dentro de 80 dias.

– A taxa de germinação fica por volta dos 80 %.

– As mudas apresenta desenvolvimento médio e dentro de 8 meses poderá atingir 0,5 metros de altura.

– Por volta dos 10 meses as mudas já poderão ser levadas a campo.

– Aconselha-se antes de transplantar as mudas em seus locais definitivos fazer aclimatação gradativa ao sol por duas semanas.

– Aconselha-se também que esse transplante definitivo coincida com dias nublados e/ou estação chuvosa do ano.

– Início da produção de frutos pelo método de propagação por sementes iniciará a partir de 5 anos da muda plantada em seu local definitivo.

Propagação por estaquia:

– Outro método de propagação da planta (denominado: Multiplicação vegetativa) feito por estaquia, utilizando estacas de galhos da planta e/ou estacas de suas raízes.

– Essas estacas deverão ser tratadas com hormônio enraizador, em seguida, plantadas individualmente em sacos de plástico, dispostos em local semi-sombreado.

– E quando as estacas apresentarem brotação vigorosa, com o sistema radicular totalmente desenvolvido, poderão ser levadas a campo.

– Neste caso, o início da frutificação acontecerá a partir de 2 anos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima bastante variado: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado, tolerando temperaturas mínimas de até – 3°C no inverno e máximas de até 44°C no verão.

– Planta adaptada a índices pluviométricos oscilando entre 800 a 2.200 mm anuais.

– A planta poderá ser cultivada a sol pleno e/ou à meia sombra.

Plantio em locais definitivos:

– O plantio definitivo poderá ser em matas ciliares e/ou áreas abertas.

Solo:

– Trata-se de uma árvore de grande rusticidade, que se adapta com facilidade a vários tipos de solos: solos ácidos, solo vermelho, solo arenoso, desde que esses, sejam profundos e drenáveis.

– No entanto, para que se desenvolva com todo o seu potencial, deverá ser cultivada em solos férteis, profundos, drenáveis com pH girando em torno de 5,0 a 5,5.

Espaçamentos:

– Se, o propósito for formação de bosques com árvores de grande porte, a pleno sol, o espaçamento recomendado poderá ser de 3 x 3 m, entre plantas e entre linhas.

– Se, o propósito for formação de pomares domésticos e/ou reflorestamento, o espaçamento recomendado o poderá ser de 6 x 6 m, entre plantas e entre linhas.

Covas:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo removido da cova 20 litros de esterco animal bem curtido, 0,5 kg de calcário dolomítico.

– Homogeneizar totalmente os materiais adicionado ao solo removido, antes do composto voltar para dentro da cova.

– Regar abundantemente a cova para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias antes do recebimento da muda.

– A melhor época de plantio das mudas em seus locais definitivos é o início da estação chuvosa do ano.

Tratos culturais:

– Capinas de coroamento para evitar plantas concorrentes.

– Trata-se de uma árvore de grande rusticidade e não requer maiores cuidados.

– Caso necessário, fazer podas para formação da planta.

– Caso necessário, a planta poderá ser adubada com composto orgânico bem curtido, em média, 10 kg por planta adicionando também 30 gramas de adubo químico formulação NPK 10:10:10, dobrando a quantidade a cada ano, até o terceiro ano da planta. Isso irá colaborar para acelerar o seu período de frutificação,

Observações finais:

– Tarumã, nome de origem indígena (Tribo Tupi-guarani), e significa: Fruta escura de fazer vinho. Tudo indica que as tribos indígenas utilizavam o fruto do Tarumã, para preparar algum tipo de bebida fermentada.

– Por trata-se de uma planta com grande rusticidade e indiferente às características do solo, poderá ser utilizada com grande vantagem para reflorestamento em áreas degradadas.

– Por trata-se de uma frutífera, cujos frutos são adocicados e saborosos, com grande aceitação para a fauna silvestre, ao mesmo tempo em que se alimentam, fazem a dispersão natural de suas sementes na mata.